3.4.12

dear karma

Este fim-de-semana tive a epifania da minha vida. E acreditem em mim, não foi bonito. Apercebi-me que tenho, desde a mais tenra idade, uma tendência para me desgraçar sentimentalmente por pessoas que tenham um nome igual a esse mesmo que não vou referir. Fui uma criança precoce, comecei a traçar o meu destino/lixar a minha vida aos 5 anos, nos pátios do infantário. Se soubesse aquilo que sei hoje, tinha fugido como o diabo foge da cruz. 5 anos é demasiado cedo para comprar dores de cabeça que, volta e meia, me aparecem caídas do céu aos trambolhões. Mas a verdade é que elas ainda estão por cá. Estiveram aos 5, aos 12, aos 19 e agora, aos 21, também decidiram marcar presença. São dores de cabeça que não me agradam nem um bocadinho. Porque não são bem-vindas, porque permanecem durante demasiado tempo, porque é extremamente difícil ver-mo-nos livres delas. Não há comprimidos milagrosos nem chás com efeitos instantâneos. O único remédio é esperar. Esperar e ver se a dor de cabeça passa ou se se torna uma verdadeira enxaqueca. 

Pessoalmente... Bom, digamos que já trato as enxaquecas por "tu".


Sem comentários: