É hoje, é mesmo hoje. Já não há volta a dar. Está cá tudo, o nervoso miudinho que faz com que a barriga se torne numa espécie de carrossel mágico, o nervoso já um bocadinho menos miudinho de não conseguir levar tudo na mala e o nervoso bastante graúdo de ir andar de avião pela primeira vez. Em relação a este último, uma pequena observação: se algum lunático que não tenha amor à vida (e que ache que os outros também não têm) se lembrar de desviar o avião para embater no Coliseu de Roma, eu juro que volto para assombrar a TAP. Eu sei, quer pelo que ouço quer pelo que toda a gente me diz, que o avião é o transporte mais seguro do mundo. Eu sei disto, não consigo é acreditar. Mas pronto, o que tinha a dizer sobre aviões já foi dito no post anterior, logo não vale a pena repetir. Até porque tenho coisas mais importantes a dizer.
Aos que cá ficam, uma palavra: saudades. Saudades enormes e ainda cá estou. Saudades da minha casa, da minha família, dos meus amigos, dos cafés, das saídas, dos dramas, das festas, das gargalhadas, das piadas privadas, das cusquices, das dores de cabeça, das aulas passadas a rir e a rabiscar o caderno com o que não interessa, das horas de almoço na cantina ou na tenda, saudades de ser escoltada à casa depois de uma hora a aturar pré-adolescentes com as hormonas aos saltos. Aniversários, feira da terrinha, fins-de-semana passados num sítio onde estou proibida de fechar a porta e de dormir com os estores levantados. Vai ser complicado não ter tudo isto. Vai ser complicado ver que chega sexta-feira e que não vai haver uma mensagem no meu telemóvel a perguntar se é para ir beber café. Vai ser complicado não chegar a casa, no final do dia, e não ter a minha mãe a perguntar-me milhentas coisas sobre as aulas e a vir dizer, de meia em meia hora, para me ir deitar porque senão não descanso o suficiente. Vai ser assim até Dezembro. Até lá, há que pensar que o tempo passa demasiadamente rápido e que, daqui a amanhã, já vamos estar todos juntos novamente seja no café a cortar na casaca de alguém, seja em casa a almoçar em família. Até lá é um pequeno grande até já.
Mãe, João, Avó, Hugo, Celly, Diogo, Caldeira Júnior, Caldeira Sénior, Dedé, Rita, Santos, Cebolinha, Telma, Rafinha, David, Dani, Ânia, Soraia. A vocês todos, até já :) ♥
Aos que cá ficam, uma palavra: saudades. Saudades enormes e ainda cá estou. Saudades da minha casa, da minha família, dos meus amigos, dos cafés, das saídas, dos dramas, das festas, das gargalhadas, das piadas privadas, das cusquices, das dores de cabeça, das aulas passadas a rir e a rabiscar o caderno com o que não interessa, das horas de almoço na cantina ou na tenda, saudades de ser escoltada à casa depois de uma hora a aturar pré-adolescentes com as hormonas aos saltos. Aniversários, feira da terrinha, fins-de-semana passados num sítio onde estou proibida de fechar a porta e de dormir com os estores levantados. Vai ser complicado não ter tudo isto. Vai ser complicado ver que chega sexta-feira e que não vai haver uma mensagem no meu telemóvel a perguntar se é para ir beber café. Vai ser complicado não chegar a casa, no final do dia, e não ter a minha mãe a perguntar-me milhentas coisas sobre as aulas e a vir dizer, de meia em meia hora, para me ir deitar porque senão não descanso o suficiente. Vai ser assim até Dezembro. Até lá, há que pensar que o tempo passa demasiadamente rápido e que, daqui a amanhã, já vamos estar todos juntos novamente seja no café a cortar na casaca de alguém, seja em casa a almoçar em família. Até lá é um pequeno grande até já.
Mãe, João, Avó, Hugo, Celly, Diogo, Caldeira Júnior, Caldeira Sénior, Dedé, Rita, Santos, Cebolinha, Telma, Rafinha, David, Dani, Ânia, Soraia. A vocês todos, até já :) ♥
1 comentário:
Nunca cheguei a dizer o quanto gostava deste texto. Gosto muito :)
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