incursões pela saúde

Dizem que quando uma pessoa se encontra mal de saúde, a ver a luzinha lá ao fundo do túnel, fica mais simpática e afável para aqueles que a rodeiam. Bom, não sei se é de ser hipocondríaca ou se é pelo facto de ser uma valente maricas (convenhamos, a minha mãe entra comigo dentro do gabinete das análises), a verdade é que este sábado fui arrancar outro dente do ciso *cof motherfucker cof*. É nessas alturas que dou por mim a pensar em algo que perdura desde que meti os pés pela primeira vez no consultório; algo que perdura desde então e que perdurará até que o bendito do dentista *cof fofo cof* me diga que já chega de arrancar dentes (nesse dia, faço uma fiesta). The question is: se os dentes do siso só servem para dar toda uma panóplia de dores e fazer com que a pessoa fique 90€ mais pobre então porque #@!%&* é que eles cá estão? De que me serve ter quatro dentes do tamanho de azeitonas se eles vão acabar por saltar, quase literalmente, da boca para fora? A partir daqui, sinto-me segura o suficiente para tecer duas conclusões:
1) Toda e qualquer entidade divina que possa existir reveste-se de um sadismo doentio.
2) Mais simpática e afável? Sim, claro, experimentem serem uns queridos e uns fofos com meia dúzia de linhas a ligarem a bochecha e a gengiva. Resulta sempre.

Is there any brufen in the house? Auch.